Ação
deve ser concluída num prazo médio de dois anos e passará por todos os bairros
da cidade – incluindo a área rural
por CLOVES TEODORICO
15 de fevereiro de 2016
A Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria
da Fazenda, num convênio com a Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns
(Aesga), iniciou, este mês, o recadastramento imobiliário do município. A
iniciativa tem diversos objetivos, entre eles atualizar o sistema de dados dos
imóveis da cidade, corrigir valores do Imposto Predial Territorial Urbano
(IPTU) e ajudar na implementação de melhorias na infraestrutura da cidade – já
que diversas edificações, residenciais e comerciais, construídas nos 15 anos
anteriores ao ano de 2013, não possuem registro oficial.
De acordo com o secretário da Fazenda, Evilson
Rêgo, o elevado nível de empenho, responsabilidade e cumplicidade pública do
prefeito Izaías Régis tem proporcionado uma visível melhoria no desenvolvimento
econômico de Garanhuns. “Percebemos, claramente, que o leque de opções de
investimento têm-se ampliado, oferecendo uma expectativa econômica mais
promissora, fato esse que determinou um acentuado crescimento demográfico nos
últimos três anos”, destaca o titular da pasta.
Alunos do curso de Engenharia Civil da Aesga estão
diretamente ligados à execução do projeto, intitulado “De portas abertas para o
futuro”. Ao todo, 20 estudantes estão indo de porta em porta para realizar as
medidas dos imóveis – eles recebem bolsa de estágio e foram divididos em grupos
de quatro pessoas e devem passar por todos os bairros da cidade; o primeiro
bairro visitado é o Heliópolis. “Com essa parceria, conseguimos otimizar o
serviço e reduzir custos. Levando em consideração ainda que os estudantes
ganham conhecimento trabalhando nessa proposta”, completa o secretário Evilson
Rêgo.
Para a professora e coordenadora do Núcleo de
Práticas de Engenharia da Aesga, Amanda Cesário, o trabalho serve de
aprendizado primordial para os acadêmicos, visto que a atividade serve como
complemento da carga horária do curso e no conhecimento aplicado ás disciplinas
relacionadas à Geoprocessamento. “Eles chegam com os dados, lançamos numa
planilha e unimos com imagens de satélite da área visitada”, explica.
Após a volta das aulas da universidade, mais 20
alunos serão selecionados para trabalhar, como voluntários, no projeto. Na
visitação, todos eles estarão identificados com camisa e crachá.
Foto: Jefferson Teto - Drone (Secom/PMG)
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